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Viver inclui a velhice

  • Foto do escritor: Marina Bó Miranda
    Marina Bó Miranda
  • 20 de out.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 31 de out.

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O envelhecimento é uma fase do desenvolvimento tão importante e significativa quanto qualquer outra, e precisa do nosso cuidado. A velhice costuma trazer consigo inúmeras inseguranças e conflitos, não por uma característica própria da velhice, mas por vivermos em uma sociedade etarista (preconceito, estereotipagem e discriminação baseados na idade) que se relaciona com o envelhecimento como um problema a ser evitado. Fazendo com que a velhice perca todo o seu significado, transformando-se em uma "espera da morte".​


A valorização da velhice não implica em negar perdas que ela traz, mas partir de um olhar integral que enxergue a pessoa com toda sua história, sonhos, construções, gostos e desgostos. Que precisa ser ouvida em seus desejos e necessidades para além das básicas.​


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O cuidado com a saúde mental abre espaço para a escuta da pessoa e das questões que surgem com o envelhecimento, legitimando a autonomia, desejos, projetos e papel social. Os prazeres na velhice devem continuar a serem nutridos e reconhecermos e possibilitarmos isso é extremamente enriquecedor. A promoção de saúde de pessoas idosas requer envolvimento de todos nós como sociedade, não sendo responsabilidade só de quem envelhece.


O acompanhamento psicoterapêutico é uma importante ferramenta para a integração da pessoa à própria vida, autovalorização e à autonomia, conectando-se com o seu lugar de importância no mundo.



 
 
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